REFLEXÃO...

Oi lindonas!

Nossa, hoje estou nostálgica, sentimental demais(como se não fosse)...Pensando na vida, no que já se passou e no que posso fazer melhor. Conversa estranha não é? Mas, realmente estou fazendo um balanço de vida, acho que vai chegando perto de um final de mais um ano e a tendência é fazer essa retrospectiva, deve ser isso...

Daí pensamos no que estamos fazendo para melhorar, para tornar-se melhor em todos os sentidos, tanto fisicamente, como emocionalmente e espiritualmente que para mim hoje é o mais importante. Tentando esquecer as marcas do tempo na alma, aprendendo com os erros e o mais importante, não tornar a errar os mesmos erros. 

Estou louca para virar esse ano e recomeçar a escrever uma história ainda melhor no próximo, porque encaro virada do ano de verdade como um momento de renovação e para melhor claro. Fazemos planos e promessas, mas nem imaginamos o que vem pela frente, afinal a vida é cheia de surpresas, mas acredito que podemos modificar muito do que está "previsto" e tentar melhorar com o poder que Deus nos deu, do livre arbítrio, ou seja, através das nossas escolhas, do caminho que escolhemos. E quero fazer a partir de agora, já, antes mesmo desse novo ano, novo momento chegar, as melhores escolhas, escolher sempre o que for melhor para mim, não o que esperam de mim e sim o que me faz feliz. Afinal, é só o que importa, SER FELIZ!!!

Pode parecer uma "conversa", um "desabafo", meio nostálgico, mas aqui é meu diário virtual, então coloco verdadeiramente o que sinto e não para agradar, enfim, desculpe se sou verdadeira demais. 

E agradeço sempre os que me acompanham e trazem todo seu apoio e carinho. Deus abençoe a todas!

"Rasga as bordas da saia, e anda. 

A vida , por vezes, dança, tão nua, entre filós. 

E muda os passos: caminha de costas pro tempo, escasso. 
Ramo de trigo entre os seios pra lembrar do que farta. 

Faz promessas em dia de lua, cheia. Faz colar de lentilhas. 

Borda de azul a saia branca, esse desejo de ter oceano nas ancas. 

Flores do campo nas mãos, passos firmes e lentos. 

Trovões rasgam o véu do tempo. Presentes passado e futuro. Relógio de sol. 

Im-pulsos. Risca em vermelhos e laranjas a parede branca descascada. 

Lembra que sempre é possível re-começar. 

Nas mãos: nada, desejos: alguns de alma, e ela escreve areia ao redor das ruínas. Ergue um templo de palavras, sacras. Faz preces. Tece apreços. 

Lembra sem pudor até inflamar os olhos. Vibra a alma em sol sustenido com sétima. Não traça caminhos, só ascende às estrelas. E espera. E ela demarca em seus braços um tempo que não há de passar. 

Jamais."