Queria ter vindo ontem mas, foi um dia corrido e cheguei bem tarde. Por isso, estou vindo hoje me reportando ao dia de ontem que foi o Dia da Dança e como sabem sou uma apaixonada por essa arte, especialmente pela dança oriental, explicando melhor, a dança do ventre, dança cigana e o flamenco. Essas são as que verdadeiramente tocam fundo na minha alma. Faço dança oriental há sete anos e não me vejo mais sem ela na minha vida. Sem pretensões profissionais, tenho a dança como uma forma de libertar minhas emoções, libertar minha alma. Pois, uma verdadeira bailarina só me emociona e acredito que só consigo tocar em alguém quando danço, se fizer isso com a alma, com sentimento, não adianta a técnica mais apurada, se não houver emoção.
Nossa, quando falo em dança, vou longe, viajo mesmo. Mas, é para que entendam a importância dela para mim. E por isso, imaginem minha angústia ano passado, quando tive que fazer uma cirurgia de coluna e não sabia se poderia voltar a dançar. Foi então, para minha felicidade que depois de 6 meses, o médico virou para mim quando perguntei o que era para eu fazer a partir daí e ele me disse: QUERO QUE VOCÊ VOLTE A DANÇAR!!!! Nossa!!! Imagina a alegria!!! Era tudo que queria ouvir!!
Por isso, agora estou de volta, bailandoooo!!!
Por isso, não poderia deixar de homenagear esse dia, o dia da minha querida DANÇAAA!!!
E vamos bailar!!
E para não perder o costume, inspire-se!!!
“Que comece agora. E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo
que me espera. E que eu espero também. Uma vontade de ser. Àquela, que
nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de
rastro pelo caminho. Que me dê cadência das atitudes na hora de agir. Que eu
saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir "pros" nãos da vida. Que as
perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido
por fita métrica nem contado em reais. Que minha bolsa esteja cheia de
papéiscoloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo. Que
as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços
longos. Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve.
Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem
está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro
com a vontade de paz e o desejo de viver.”
Caio Fernando Abreu